quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Roberto Carlos recua sobre fim, mas projeta parar no Timão e ser técnico!!!


Um dia depois de revelar que jogará até 2014, Roberto Carlos mudou de ideia. Nesta quinta-feira, em entrevista no Parque São Jorge, o lateral-esquerdo do Corinthians disse que não tem certeza se estará atuando até a Copa do Mundo realizada no Brasil. Mesmo assim, o pentacampeão acredita que dificilmente mudará de clube até pendurar as chuteiras e projeta o início da carreira de treinador.

- Tenho que falar bem de mim (risos). Mas o pensamento é jogar mais dois ou três anos. Até 41 anos não sei se vou aguentar. Ficaria demais. A parte física é importante, treino bastante e isso facilita. Estou motivado. Vamos ver se consigo chegar até aos 41. Seria bonito. O campo vai ficando cada vez maior. Tem que tomar cuidado, se cuidar dentro e fora de campo. Minha vida diária é boa para que eu possa jogar até 39 ou 40 – afirmou.

Aos 37 anos, Roberto Carlos tem contrato com o Corinthians até o encerramento da temporada 2011. O jogador chegou a cogitar no passado atuar pelo Santos, clube do coração de seu pai, ou pelo União São João, equipe que o revelou para o futebol. Entretanto, crê que o ponto final na carreira será mesmo no Parque São Jorge.

- Acho que o Corinthians é o último time. Não vou chegar no União andando em campo. Seria bonito, mas acho que o Corinthians será o último porque se exige muito de um profissional. Vai chegar uma hora que vou pensar na família, filhos, esposa, pais. Vou aproveitar mais dois ou três anos, parar e fazer um curso de treinador. Vou ficar uns seis meses curtindo a família e depois viro treinador – contou.

Roberto Carlos, aliás, tentará reunir o que de melhor aprendeu na carreira para dirigir suas equipes. Mesmo jogando na defesa, promete formações bastante ofensivas.

- Comecei com Adaílton Ladeira no União, depois tive Parreira, Zagallo, Del Bosque, Luxemburgo, Scolari, Mano...nós aprendemos com todo mundo. Tenho vídeos de cada treinador que trabalhei. Então, fica fácil pegar um pouco de cada um para quando for treinador e botar em prática. Vou ser ofensivo. Quero todo mundo atacando. É o futebol atual, rápido e alegre. Meu pensamento é ser técnico aqui no Brasil. Vou ser amigo dos jogadores, mas, quando tiver que dar bronca, vou dar. Já estou falando como treinador (risos) – completou.

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