O técnico Adilson Batista está mais do que acostumado a disputar grandes clássicos. Como jogador ou treinador, ele já tem história no Gre-Nal, em Atlético x Cruzeiro e Corinthians x Palmeiras. No comando do Timão, ele terá parada dura logo em sua estreia: o rival alviverde, ainda se arrumando após a chegada de Luiz Felipe Scolari. Experiente, ele não liga para a pressão de iniciar seu trabalho logo em um jogo tão importante, que será disputado neste domingo, às 16h (de Brasília), no Pacaembu.
- Não vejo por esse lado (de pressão). É gostoso. Quem não quer jogar um Corinthians e Palmeiras? Eu vejo pelo lado bom. O Brasileiro tem jogos interessantes, é sempre gostoso estar num grande jogo. É preciso estar preparado. Mas eu prefiro enfrentar esse adversário do que outros - admitiu Adilson Batista.
Contra o maior rival, o Corinthians viverá situação inusitada no Pacaembu. Naquela que é considerada a principal casa corintiana, a torcida alvinegra será minoria no domingo. Como o mando é do Palmeiras, o Timão terá apenas o tobogã e a arquibancada de visitantes para acomodar seus torcedores.
Nada disso assusta Adilson Batista. Desde sua primeira passagem pelo clube, em 2000, ainda como jogador, ele conhece a força que vem das arquibancadas. Por isso, espera apoio incondicional mesmo sabendo que o ex-técnico, Mano Menezes, é ídolo da torcida.
- Espero vê-los (torcedores) incentivando como sempre fazem. Espero um jogo bem disputado, mas com eles jogando junto, apoiando. Independentemente da troca do comando, sou uma pessoa que já trabalhou no clube. Sei como funciona e conto com a ajuda deles. Estou bem consciente e sabendo da importância do jogo - garantiu Adilson.
O técnico define apenas horas antes do jogo quem entrará em campo na sua estreia. Na sexta, ele promoveu um treino fechado e manteve o mistério para divulgar a equipe que enfrenta o Palmeiras.
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