A turbulência vivida pelo Corinthians no primeiro semestre da temporada já foi suficiente para que surgissem nos corredores do Parque São Jorge conversas sobre um possível atrito entre o técnico Mano Menezes e o atacante Ronaldo. Apesar de admitir que tem diferenças com o treinador, principalmente sobre as concentrações, o craque garantiu que não houve qualquer entrevero entre ele e o comandante alvinegro.
- Não teve nenhuma coisa assim. O engraçado é que a única coisa que mencionaram é que eu não gosto de concentração. E eu não gosto de concentração. Sempre falei isso. Mas vocês nunca me verão pedir para sair ou para não concentrar. Aqui existe o respeito profissional. Eu cumpro meus deveres. Vivemos em uma democracia e não posso chegar aqui e dizer que adoro concentração. Isso não é motivo de briga – afirmou.
O tempo trancafiado com o elenco, aliás, é considerado de alto valor por Mano Menezes. Desde que chegou ao Corinthians, no final de 2007, o treinador sempre fez questão de reunir os atletas por longos períodos antes e durante a temporada. Itu, distante 96km de São Paulo, é o destino preferido dele.
As concentrações já haviam sido motivo de reclamação de Ronaldo. No ano passado, restando poucos dias para a final da Copa do Brasil, contra o Internacional, o Fenômeno falou abertamente em uma entrevista coletiva de que não aprovava o tempo que os atletas estavam sem liberdade, em Curitiba, local onde a delegação alvinegra se preparou para o duelo diante dos colorados.
Mano sempre contemporizou as queixas do ídoloe, na última terça-feira, até brincou com a situação. O treinador liberou o craque para visitar a filha recém-nascida Maria Alice no hospital, mas disse que ele teria de retornar porque gostava de ficar concentrado.
Ronaldo, porém, fez elogios ao trabalho de Mano Menezes e aprovou a cobrança que o treinador faz sobre o grupo.
- O Mano cobra igual sempre. Ganhando ou perdendo, a cobrança é grande. Acho isso ótimo porque é um grupo com jogadores jovens, que tem de aprender muito. A cobrança sempre é boa e positiva. Se cobram de nós e porque temos algo para dar – completou.
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