o longo da centenária história do Corinthians, algumas duplas encarregadas de fazer gols tiveram sucesso. Outras, nem tanto. Títulos, marketing, marcas importantes e muitas redes balançadas marcaram as passagens de grandes atacantes pelo clube.
De grandes ídolos como Neco e Amílcar Barbuy, que conquistaram os primeiros campeonatos paulistas, até estrelas como Carlitos Tevez e Nilmar, que ajudaram o Timão a levantar o seu último caneco do Campeonato Brasileiro. E o que dizer de Túlio e Donizete? Muita publicidade para um desempenho um tanto quanto pífio. No fim, todos marcaram época.
Agora, a bola da vez está com Adriano e Liedson. Em grande fase, o Levezinho é o artilheiro do Corinthians no Campeonato Brasileiro, com dez gols. O Imperador, apesar da pífia passagem pela Roma (ITA), chega com moral e um currículo invejável de títulos.O ataque de peso sonhado por Andrés Sanchez para este ano demorou a ser montado, mas promete ser um dos mais perigosos do Campeonato Brasileiro deste ano.
Trio deve ser mantido
Adriano e Liedson não estarão sozinhos. Apesar da contratação de mais um centroavante, Tite não deverá abrir mão do 4-3-3. Sendo assim, Dentinho ou Jorge Henrique devem perder espaço na equipe.
Para incluir o Imperador entre os titulares, o mais provável é que o treinador promova a saída de Dentinho. Jorge Henrique, além de ser opção pelas duas pontas, se destaca por ajudar na marcação.
Caso opte pela manutenção do trio ofensivo, Liedson assumirá função diferente da atual. Com o Imperador como referência na área, o camisa 9 acaba se tornando um segundo atacante, de chegada.
Com a palavra - Celso Unzelte (Historiador do Corinthians)
Sócrates e Palhinha jogavam por telepatia
A dupla de ataque que mais funcionou foi Nilmar e Tevez, que se destacou muito no Campeonato Brasileiro de 2005. Foram os principais jogadores daquela equipe. Outras duplas fizeram sucesso, mas quase sempre tinham por trás um time coeso.
No entanto, a maior dupla de ataque do clube, na minha opinião, foi Sócrates e Palhinha, que fez história no fim da década de 70. Eles jogavam por telepatia, era sensacional de se ver.
Meu primeiro jogo em estádio, aliás, foi a vitória do Corinthians por 3 a 0 em cima do Palmeiras, em novembro de 1978. Sócrates e Palhinha jogaram muito. Foi um baile corintiano no Morumbi.
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