Não é exagero afirmar que Jucilei virou o principal jogador do Corinthians sob o comando de Adilson Batista. O volante participou de todas as dez partidas desde que o treinador assumiu, em agosto. Ele e o goleiro Júlio César foram os únicos a nunca terem sido substituídos.
A ‘era Adilson’’ no clube começou exatamente na mesma semana em que Jucilei foi chamado pela primeira vez para a seleção brasileira. Desde então, o desempenho do jogador de 22 anos subiu muito. Jucilei é muito mais importante para o Corinthians do que era nos tempos de Mano Menezes, que foi justamente o técnico que o convocou para a seleção.
Sob o comando de Mano, Jucilei ficou em campo em média 66 minutos por partida. Em três das nove partidas com o antecessor de Adilson, o dono da camisa 8 atuou improvisado na lateral direita. Isso porque Mano posicionava Elias como volante, ao lado de Ralf, logo atrás de uma dupla de meias -geralmente Bruno César em parceria com Danilo ou Tcheco.
A chegada de Adilson serviu para transformar Elias definitivamente em armador, o que abriu espaço para Jucilei atuar como segundo volante. Danilo foi definitivamente para o banco, e Tcheco, emprestado ao Coritiba. Jucilei participa muito mais do jogo agora. É acionado 38 vezes por jogo, contra 21 na ‘era Mano’’. Tenta (e acerta) muito mais dribles do que antes -2,9 contra 0,4 por jogo. Foi com Adilson Batista no banco de reservas que Jucilei anotou seus gols no Campeonato Brasileiro.
O primeiro no clássico contra o São Paulo, há um mês, e o segundo na quarta-feira, no Engenhão, no duelo decisivo com o Fluminense. ‘Espero que o Mano tenha gostado da minha atuação, estou pronto para ser convocado de novo’’, afirmou após a vitória por 2 a 1. O técnico da seleção viu a partida numa cabine do Engenhão. ‘Estou vivendo a melhor fase da minha carreira, até gol tenho conseguido fazer’’, disse.
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