Apesar de reclamar publicamente de dores pelo corpo e de prometer fazer uma avaliação após o Campeonato Brasileiro, Ronaldo não encerrará a carreira. Pelo menos, é o que garante o fisioterapeuta Bruno Mazziotti, que há oito anos trabalha com o Fenômeno. Membro da comissão técnica do Timão, ele revela a intenção de deixar o craque pronto para a próxima temporada, mas ainda prevendo uma boa sequência de jogos em 2010.
- O Ronaldo vai continuar. Nosso objetivo é prolongar a carreira dele. Se eu pensasse no fim da carreira para o final do ano, ele poderia continuar jogando agora – explicou.
No ano passado, depois de perder muito peso durante a pré-temporada, em Itu, interior de São Paulo, Ronaldo só foi se machucar em maio, antes das semifinais da Copa do Brasil, contra o Vasco, ao ter uma contratura muscular na panturrilha direita. A série de partidas seguidas fez o craque recuperar parte da forma e embalar nos gols, ajudando o Timão a conquistar dois títulos em um curto espaço de tempo.
- Vamos repetir o que fizemos em 2009, ano que as lesões não ocorreram. Quando ele voltou a jogar em 2009, perguntaram se ele conseguiria correr. E deu certo. Nossos objetivos são traçados pelo que vimos no ano passado – disse o fisioterapeuta.
Por conta de uma lesão na panturrilha direita, Ronaldo se ausentou por 112 dias e só retornou contra o Vitória, no último domingo. Entretanto, exames realizados ainda no dia do jogo e no início da semana detectaram a possibilidade de uma nova lesão. Além disso, departamento físico e comissão técnica entendem que o craque precisa recuperar mais mobilidade para atuar em bom nível.
Por isso, ele será poupado contra o Goiás, neste sábado, às 18h30m, no Pacaembu, mas voltará contra o Atlético-PR, quarta-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba. A alternância de partidas, contudo, não será uma regra até o fim do ano. A intenção é que ele consiga engrenar uma sequência até a reta final do Brasileirão.
- Vamos trabalhar em cima da metodologia científica. Provavelmente, vamos ter uma sequência de dois, três, quatro ou cinco jogos. Se isso realmente não trouxer uma consequência, vamos manter a sequência. Não podemos colocar o atleta com risco de lesão e perdê-lo por um ou dois meses – ressaltou.
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