Dos 54 pontos em jogo no Campeonato Brasileiro até o momento, o Goiás conquistou apenas 13. Mais que isso: não vence há 11 rodadas e tem o pior ataque e a pior defesa da competição. Neste sábado, o time do Centro-Oeste enfrenta o vice-líder Corinthians, que venceu todas as nove partidas que fez no Pacaembu. Mas, para o técnico Adilson Batista, os números precisam ser deixados de lado.
- Somos profissionais e temos que ter responsabilidade, respeitar o adversário que não vive um bom momento e tem um novo treinador. Sempre foram jogos difíceis contra o Goiás. Eles podem estar mais fechados, podem criar mais dificuldades. Vamos ter atenção, seriedade e concentração. Existe um respeito pelo Goiás – afirmou.
Adilson Batista, aliás, viveu situações parecidas no passado. Em 2003, 2004 e 2005, conseguiu evitar os rebaixamentos de Grêmio, Paysandu e Figueirense, respectivamente. Por isso, projeta que o Goiás não atuará desesperadamente em busca de um resultado positivo.
- Eu vou falar pela experiência que tive trabalhando com três clubes nesta situação. Pelo que eu já li do Jorginho, não é momento de se desesperar. Acho que o Goiás terá organização e posicionamento. É evidente que, perdendo, vai arriscar.Vejo que o Jorginho vai dificultar nosso trabalho – disse.
O treinador reforçou ainda a ideia de uma partida difícil e garantiu que o discurso respeitador não é apenas para evitar polêmicas antes da partida.
- Não é a questão de frases feitas ou um discurso para enganar as pessoas. O futebol mudou. Todo mundo observa e trabalha na mesma linha. Não tem mais essa de vir ao Pacaembu e ter medo do Corinthians. Não estou fazendo média com o Goiás. Eles podem acertar uma falta no ângulo, aí se fecham e não saem mais de trás. Temos que tomar os devidos cuidados. Se perdermos, vão falar que estávamos festejando. Não é isso. O Atlético-GO veio aí esses dias e ganhou (do Palmeiras) – completou.
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