Aos 33 anos, Liedson voltou ao Brasil depois de sete temporadas no Sporting e ficou mais distante da seleção portuguesa. A um ano da Eurocopa, organizada por Polônia e Ucrânia, o Levezinho admite que gostaria de ser convocado pelo técnico Paulo Bento, mas não trata o assunto como uma grande meta para a carreira.
- Eu procuro viver uma coisa de cada vez. O momento é o Corinthians. Estamos entre os três primeiros. Claro que penso (na seleção), mas não como uma obsessão. Para chegar à seleção, preciso estar bem no Corinthians. Se estiver bem, fazendo gols, logo posso ir. Mas não é uma obsessão – afirmou.
Desde que retornou ao Timão, Liedson figurou duas vezes em pré-listas da equipe portuguesa, mas a convocação não se concretizou. Ídolo no Sporting, o Levezinho se naturalizou pouco antes da Copa do Mundo da África do Sul e marcou um gol no torneio. Os lusos caíram logo nas oitavas de final em derrota por 1 a 0 para a Espanha, que ficaria com o título mais tarde.
- Não preciso mostrar para ninguém o meu valor. Eles me conhecem bem, foram sete anos. Não preciso de testes. É uma opção do treinador. E, para mim, o treinador sempre tem razão, sabe os jogadores que vai escolher. Tenho que pensar no Corinthians, estar focado aqui – ressaltou.
Depois de começar com alguns tropeços, Portugal lidera o Grupo H das eliminatórias da Eurocopa com os mesmos dez pontos da Dinamarca, mas tem vantagem de um gol de saldo. A próxima partida será apenas em 9 de setembro, contra o Chifre, fora de casa. Depois deste confronto, ainda restarão outros dois para decidir o classificado.
Liedson, aliás, tem números expressivos na volta ao Parque São Jorge. Contratado em fevereiro, ele lidera a artilharia alvinegra em 2011, com 12 gols, e tem lugar garantido na equipe.
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