Foram apenas 33 jogos, mas os 22 gols marcados com a camisa do Corinthians deixaram muita saudade. Depois de sete anos e meio de idolatria no Sporting-POR, Liedson retorna ao Timão com a árdua missão de atuar ao lado e na vaga Ronaldo. Apesar de toda a expectativa que cerca o retorno dele ao Timão, o atacante não se considera o “salvador da pátria” do setor ofensivo alvinegro e prefere destacar a força do grupo.
- Não sou o salvador do Corinthians e nem de lugar nenhum. Vim para dar minha contribuição. O que não vai faltar é trabalho. Meu pensamento é marcar muitos gols, mas o importante é o clube estar ganhando. Um jogador não consegue resolver sozinho. Se todos estiverem bem, um ou outro vai aparecer mais, mas isso é fruto de um trabalho conjunto – afirmou.
Apelidado de Levezinho em Portugal por conta do biotipo franzino, Liedson fez história no Sporting. Foram 313 partidas e 172 gols. Números que lhe renderam até a naturalização e a chance de disputar a Copa do Mundo pela seleção lusa.
Mas, mesmo com tanto sucesso na Europa, o atacante garante que manteve o Corinthians na memória. O jogador teve uma rápida passagem pelo Parque São Jorge, em 2003, depois de defender o Flamengo. Logo no primeiro semestre, se sagrou campeão paulista, derrotando o São Paulo na decisão. Meses depois, seria negociado com o time verde de Lisboa.
- Desde que saí não esqueci o Corinthians. Foram anos de sucesso na Europa. Aceitei o desafio de voltar, não pensei duas vezes. Sabia que não seria fácil a liberação, mas expressei minha vontade retornar e eles entenderam. Estou feliz e pronto para trabalhar – destacou.
Aos 33 anos, Liedson acredita que mudou pouco em relação ao que já mostrou com a camisa do Corinthians. Logo no primeiro tempo, comprovou. Rápido e com boa movimentação, fez um dos gols do treinamento desta tarde de terça-feira, no CT Joaquim Grava, e espera a liberação da documentação para estrear contra o Ituano, quarta, às 22h, no Pacaembu.
- Rápido eu ainda estou. O primeiro contato com o elenco foi fantástico – contou.
O atacante jura que não se abalou com a eliminação na Taça Libertadores. Fora do principal torneio das Américas, o Timão tem apenas o Campeonato Paulista e o Campeonato Brasileiro para salvar o ano.
- Para mim, a motivação é igual. Eu sabia que tinha essa possibilidade de não passar – completou.
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