Nem herói, muito menos vilão. O próximo técnico do Corinthians não será ovacionado em caso de título e nem hostilizado em caso de derrota. Quem garante isso é o presidente Andrés Sanches. O discurso do mandatário, no entanto, é baseado em Carlos Alberto Parreira. Entenda por quê.
Quando entrou em contato com Parreira para fazer o convite, o presidente alvinegro ouviu do treinador que seria um risco muito grande assumir o Timão nesta reta final. Justamente porque se for campeão seria analisado que fez o óbvio e que se ficasse fora da Libertadores seria considerado um fracasso.
- Queremos achar um treinador rapidamente, mas não no desespero. Quem vier não vai ter culpa de nada, porque em dez jogos não se resolve. Não vai ser herói, nem vilão. Estamos conscientes disso – falou Andrés Sanches.
De qualquer maneira, o presidente sabe que a pressão no Corinthians é grande. Especialmente por parte da torcida. Aliás, a Fiel foi um dos motivos que levaram à demissão de Adilson Batista. A pressão estava grande.
- Time do povo é assim. Nós somos maioria. E isso tem o lado bom e o lado ruim. O protesto é livre desde que não haja violência – completou o presidente.
Adilson Batista receberá salários até o fim do ano
O contrato do ex-técnico do Corinthians, demitido no último domingo, tinha multa rescisória de dois salários. Mas o presidente Andrés Sanches decidiu que pagará os salários do profissional até o final do ano. Isso será mais um mês do que está previsto em contrato. Adilson ganhava entre R$ 250 e R$ 300 mil mensais.
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