Quando Paulo Cesar de Oliveira apitou o final do tempo normal e o placar marcava empate por 1 a 1 entre Palmeiras e Corinthians, no Pacaembu, muitos corintianos se lembraram automaticamente as eliminações para o rival nas Libertadores de 1999 e 2000. Inevitável! Até mesmo para o goleiro Julio Cesar, no calor da partida. Afinal, ele sofreu bullying por conta desses tropeços.
Corintiano desde criança e formado nas categorias de base do clube do Parque São Jorge, Julio Cesar teve a oportunidade, porém, de mudar a história mais recente do confronto. Afinal, ele defendeu o pênalti batido por João Vitor e depois viu o peruano Luis Ramírez fazer o gol que levou o Timão à final do Paulista.
- Não tem como não lembrar, né. Mas eu queria muito, junto dos meus companheiros, mudar essa história. E conseguimos! – declarou Julio Cesar.
As duas eliminações do Corinthians para o Palmeiras em Libertadores foram traumáticas. Até porque o Timão jogou bem as duas. Na primeira, em 1999, foi nas quartas de final. E na segunda, em 2000, nas semifinais. Essa, no caso, deixou a mágoa de ver Marcos defender a cobrança do ídolo Marcelinho Carioca.
Julio Cesar lembra bem desse detalhe. E recorda também o quanto sofreu na escola com a brincadeira dos amigos palmeirenses.
- Foi bem triste, porque na época eu era muito torcedor. Eu era daqueles de zoar os adversários. Então, você imagina como que foi chegar à escola no dia seguinte – relembrou o goleiro do Corinthians, hoje com 27 anos.
Agora, além de ter superado o trauma verde, Julio Cesar tem a chance de conquistar seu primeiro título como titular do Corinthians. Como reserva, o goleiro tem o Brasileirão de 2005, a Série B de 2008, o Paulistão e a Copa do Brasil de 2009. O primeiro duelo com o Santos será domingo, no estádio do Pacaembu.
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