Logo no início, Kleber deu seu cartão de visitas. O empurrão em Leandro Castán mostrou o lado Gladiador do atacante. Liedson demorou a aparecer. O artilheiro do campeonato deu uma furada e depois um passe sem querer, que quase originou um gol de Dentinho. Tudo antes dos 20 minutos de jogo.
Porque um lance mudaria toda a partida. Até então, Kleber era brigador, mas também conseguia jogar bola, porque tinha a companhia de Valdivia. Mas um chute no vácuo e um carrinho grosseiro de Danilo alteraram o panorama.
A tendência era de que o camisa 30 palmeirense e o 9 corintiano duelassem à distância. Eles se aproximaram em um lance. E que lance!
Após uma dividida, Kleber perdeu a bola, que sobrou nos pés de Liedson. O atacante alvinegro tentava puxar o contra-ataque, quando sofreu uma entrada criminosa.
Paulo César de Oliveira poderia ter marcado falta no Gladiador. Assim como um cartão para o português não seria um absurdo, já que também ergueu o pé na disputa com Danilo. Se isso acontecesse, o jogo seria outro. Mas o “se” não existe...
Sem o Mago e com um homem a menos, o camisa 30 ficou isolado. Passou mais tempo no chão do que com a bola em seus pés. Liedson, antes sumido, quase marcou em uma cabeçada que parecia ser impossível de executar. Deola espalmou.
O Palmeiras usou toda a raça possível. Kleber era o principal retrato disso. Ele só finalizou uma vez (para fora), mas segurou a bola no ataque por um minuto e quatro segundos. Nem as cãimbras o impediram de lutar até o fim, até os pênaltis.
Já o Corinthians, mesmo com um a mais, não conseguia pressionar. Tanto que Liedson só ficou com a posse da bola por 25 segundos e não deu mais nenhum chute a gol. O atacante virou apenas um observador, até na hora das penalidades.
O artilheiro corintiano é confesso “mau” batedor. Kleber, que havia errado os últimos três pênaltis, abriu a série e converteu. Liedson só torceu e comemorou a vaga na final.
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