sexta-feira, 16 de julho de 2010

Após sondar Keirrison, Timão fecha cofres e não pretende mais contratar!!!

O Corinthians não deve mais contratar até o fim do Campeonato Brasileiro. Com um elenco composto por 31 atletas, a diretoria fechou os cofres após a vinda do goleiro paraguaio Bobadilla e do não avanço nas negociações com o atacante Keirrison, que acertou com o Santos. Surpresas? Só em caso de alguma grande oportunidade de negócio.

- Estamos contentes com o grupo de jogadores que temos. Hoje, o Corinthians não contrataria, não faria uma despesa para trazer um jogador – explicou o diretor de futebol Mário Gobbi Filho.

A exceção seria um jogador que agradasse a comissão técnica e que chegasse ao clube sem tantos custos. Isso quase aconteceu com o atacante Keirrison. Em má fase na Fiorentina e sem chances no Barcelona, o jogador mostrou interesse em regressar ao Brasil. O Corinthians se animou com o valor pedido pelo atleta, mas a transação não caminhou devido ao desejo do K9 de vestir a camisa do Santos.

- Fizemos contato com o Keirrison. Era algo viável, mas o jogador tinha uma opção pessoal de jogar no Santos e nós respeitamos. Fizemos uma sondagem para ver os números, se era possível. Quando fomos sondar, nos deparamos que a intenção do jogador era atuar na Vila – acrescentou o dirigente.

Gobbi garante que somente esse tipo de oportunidade fará o Corinthians mudar de ideia sobre reforçar o elenco. Bobadilla, apresentado nesta sexta-feira, só foi contratado depois que Felipe pediu para ser negociado com o Genoa-ITA. A transação, contudo, foi cancelada.

- O Corinthians só vai trazer um atleta se tiver uma boa oportunidade financeira de negócio. Fora isso, não vislumbro a possibilidade de reforços. Tem que ser algo oportuno, bom financeiramente em primeiro lugar e que a comissão técnica queira – completou.

Mais do que já ter um elenco bastante cheio, o Corinthians sofre também com os custos, principalmente pelo grande número de jogadores contratados com salários elevados para a disputar da Taça Libertadores no ano do centenário. A folha de pagamentos passa dos R$ 7 milhões.

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