O discurso é de paciência para lidar com a reserva no Corinthians, mas Emerson não vê a hora de se tornar titular. O problema é que a concorrência vive grande fase. Liedson e Willian marcaram juntos nove dos 17 gols do Timão. Por isso, ele tenta convencer Tite nos treinos.
- Os meninos estão ganhando e isso é o mais importante. Mas não é muito bom ficar no banco. Para mim, a reserva é novidade. Na minha carreira, não fiquei no banco nos clubes por que passei, mas há atletas no Corinthians que merecem o meu respeito. Estou tendo toda a paciência do mundo, porque tem 30 querendo jogar. Por isso, tento mostrar durante a semana que o Tite pode contar comigo – disse o atacante.
Emerson disputou cinco jogos no Brasileirão, mas nenhum como titular. Na última quinta-feira, contra o Internacional, ele substituiu Liedson e mostrou disposição, participando da jogada que originou o gol do Corinthians. Além do Levezinho, Sheik briga por posição com Willian e Jorge Henrique. A situação ainda deve piorar daqui dois meses, quando Adriano estiver recuperado da lesão no tendão de aquiles do pé esquerdo. Sem falar na possibilidade da contratação de Tevez.
- Todo mundo quer jogar, só que tem de ser uma disputa leal e saudável. Aqui, isso ocorre de uma maneira muito bacana e bonita. O Corinthians se fortalece com isso. Quando o treinador precisa, tem outro atleta com a mesma desenvoltura dentro do campo para poder colocar.
A nova experiência tem apenas um lado positivo na visão de Emerson: poder observar os "concorrentes" e analisar o jogo sob uma ótica diferente.
-Vejo uma jogada e imagino uma maneira diferente de executá-la. Às vezes, um companheiro faz uma jogada de maneira positiva e penso que não conseguiria fazer igual.
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