Restando pouco mais de dois meses para a Copa do Mundo, Roberto Carlos ainda alimenta o sonho de disputar seu quarto mundial. Em ótima fase no Corinthians, o lateral-esquerdo prefere evitar uma propagandda clara para ser chamado e deixa a decisão para o técnico Dunga, que tem na posição a grande dúvida para formar a equipe ideal. Entretanto, não esconde que vive outra vez um período especial para retornar à seleção brasileira.
- É difícil chegar e falar que estou no meu melhor momento e o Dunga tem que me chamar. Prefiro deixar que vocês (jornalistas) falem. Sinto-me bem com 37 anos e motivado. Vou deixar nas mãos do Dunga. Não sei se minha experiência serviria para a seleção porque o time vem jogando bem e é um dos favoritos. Sei que estou conseguindo jogar bem e isso me dá moral para ser um dos possíveis nomes na Copa do Mundo – afirmou.
Roberto Carlos não acredita que o clamor popular seja suficiente para Dunga mudar de opinião sobre os jogadores que estiveram na trágica campanha na Alemanha, em 2006. Em várias entrevistas, o treinador já deixou claro que não pretende cometer os mesmos erros da última Copa. Durante o torneio, alguns atletas foram flagrados em uma boate da Suíça, o que gerou críticas quando a seleção foi eliminada pela França.
- Estou procurando jogar bem e as coisas estão saindo melhor do que eu imaginava. Meu nome voltou a ser cotado, meus amigos jogadores falam que eu tenho de estar na seleção, mas preciso de mais força ainda. Preciso continuar jogando como estou e nessa mesma linha de trabalho. Tem certo tempo para a lista. Se o fax da CBF chegar em casa vou dar pulos de alegria. Ou então, vou passar 30 dias com a minha família – acrescentou.
Roberto voltou a se defender das críticas pelo suposto erro de marcação sobre Henry no lance que originou o único gol francês na eliminação brasileira na Copa passada.
- Foi criada uma injustiça em relação a mim, uma coisa que não aconteceu. De todas as pessoas que estavam na seleção, nem todas eram amigas e aproveitaram para criar essa polêmica. Se tivesse a possibilidade de voltar, seria de cabeça erguida. Não saí por problemas com alguém, com jogadores ou por jogar mal. Saí por excesso de cansaço, por uma cobrança que me deixou chateado. Não são 50 dias de concentração ou uma coisa inventada e armada que tirariam minha alegria de jogar na seleção – completou.
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