Roberto Carlos pode ser considerado o homem de ferro do Parque São Jorge. Contra o Internacional, na noite desta quinta-feira, o lateral-esquerdo faz sua 20 partida consecutiva com a camisa do Corinthians em 2010.
Nas últimas 19 vezes que esteve em campo, atuou todos os 1.710 minutos, fora os acréscimos que foram dados pelos árbitros. Nada de expulsão, cansaço ou saída por opção tática ou técnica do treinador.
A última vez que o astro alvinegro não completou uma partida foi no dia 28 de fevereiro, contra o Santos, na Vila Belmiro, ainda pelo Campeonato Paulista. Na ocasião, faltando 17 minutos para o fim do clássico, ele recebeu um contestado segundo amarelo por simulação e acabou sendo expulso pelo árbitro José Henrique de Carvalho.
De lá para cá, com exceção do confronto com o Botafogo-SP, que teve de cumprir suspensão automática, e do amistoso contra o Botafogo no Engenhão, que não teve a presença de nenhum jogador titular do Timão, Roberto Carlos esteve em campo em todos os jogos.
Uma vitalidade que, aos 37 anos, causa inveja em muitos garotos da categoria de base e espanta até os profissionais mais experientes. É o caso de Mano Menezes, que pôde conhecê-lo em janeiro deste ano.
– O Roberto é privilegiado na composição corporal, em termos de músculo. Isso dá sustentação para suportar períodos longos – lembrou o treinador, que completou:
– Ele vem participando muito dos jogos, com assistências. Voltou a trabalhar em um novo ritmo, que é o futebol brasileiro, e ainda tem gás para suportar – lembrou.
A maneira que Roberto Carlos se comporta em campo chama atenção. Se não é do mesmo nível que marcou sua passagem pela Europa e Seleção Brasileira, é muito além da maioria dos laterais que atuam no futebol brasileiro. Tanto que, antes da convocação de Dunga para a Copa, seu nome foi ventilado como possível dono de uma das vagas na lateral esquerda da equipe.
O camisa 6 do Timão costuma afirmar que faz do seu futebol o mais simples possível. E faz bem.
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