Único integrante da delegação a conceder entrevistas fora dos horários marcados para coletivas na África do Sul, o chefe Andrés Sanchez afirmou no início da tarde desta quinta-feira (manhã no Brasil) que não está incomodado com a cor do uniforme da CBF.
O presidente do Corinthians tem sido obrigado a desfilar por Johannesburgo com uma blusa predominantemente verde, cor do arquirrival Palmeiras. Sanchez jura que o patriotismo supera a rivalidade local.
- São as cores do meu país e estou representando o Brasil. Se forem verde, azul ou vermelho eu vou usar. As cores do Brasil são verde, amarelo, azul e branco, uso sem o menor problema - garantiu, na concentração da Seleção.
Com a face carrancuda, habitual desde que chegou à África do Sul, Andrés ressaltou que pouco tem interferido no trabalho de Dunga e da comissão técnica. O dirigente, que não participa de preleções nem no Corinthians, tem repetido o hábito na Seleção Brasileira. No Zimbábue, o chefe da delegação interferiu, por exemplo, na decisão de não levar os atletas ao encontro do presidente do país, o polêmico Robert Mugabe.
- Além de desviar o foco do trabalho, não daria tempo de encontrá-lo. Se quisesse cumprimentar, aconteceria no gramado, como aconteceu - justificou Andrés, que fez ainda elogios ao país-sede da Copa do Mundo de 2010.
- Já jantei na cidade, passeei no shopping e não tive problema algum. A África do Sul tem problemas como o Brasil também tem - ponderou.
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