Calor forte, pressão da torcida e um adversário que ainda luta contra o rebaixamento. Adversidades não faltam para o Corinthians enfrentar o Vitória, neste domingo, no Barradão. Segundo o técnico Tite, no entanto, a pressão deve haver em todas as equipes que ainda têm algum objetivo no Brasileirão. Apesar da posição delicada na tabela e a necessidade de não perder, o treinador não acredita que o time baiano vá jogar de maneira defensiva.
- Pressão e incentivo. Esse dilema é para todos. Temos a pressão do desempenho, do resultado. Vamos ter de trabalhar o emocional de uma forma muito concentrada, manter a agressividade de buscar o gol. Manter a competitividade independentemente do calor. As equipes quando jogam em casa, podem usar de recuar a marcação, mas serem agressivas. O Vitória vai ser assim também - explicou.
Na liderança do Brasileiro e com apenas um ponto de vantagem sobre o vice-líder Fluminense, o técnico alvinegro não esconde a pressão que o time do Corinthians deve sofrer para manter a liderança nas últimas três rodadas.
- Todos nós somos seres humanos, todos sentimos expectativa, frio na barriga. É inevitável. Não tem nada de premeditar uma coisa, motivar, dar tranquilidade. Nos reunimos só quando acabou contra o Cruzeiro. Vamos comemorar a vitória perto das pessoas que a gente gosta. O lado humano pode aflorar - disse Tite.
Depois da polêmica marcação do pênalti em Ronaldo na vitória sobre o Cruzeiro, o tema arbitragem foi o mais discutido durante a semana. Para apitar o jogo na Bahia, Carlgos Eugênio Simon (Fifa-RS) foi o sorteado. Ele será auxiliado por Altemir Hausmann (Fifa-RS) e por Julio Santos, também do Rio Grande do Sul.
- Torço para que seja o ideal, torço para todos eles. É uma profissão muito difícil, fica muito em evidência. Torço, palavra de homem, que tenham uma arbitragem muito boa - concluiu o treinador.
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