Aprovado por todos os conselheiros, o estádio do Corinthians precisa agora de um nome. Mas a discussão promete ser grande até que a nova casa alvinegra seja batizada. Em busca de dinheiro para ajudar no custeio da obra, o presidente Andrés Sanches pede a ajuda de torcida e imprensa para que o local não seja chamado de Fielzão ou ganhe qualquer outro apelido..
- Eu imploro para a imprensa e todo mundo, que não comece a colocar apelido no estádio. Pelo menos, até vendermos o naming right (denominação em inglês para o nome do estádio) – pediu o dirigente.
O temor do mandatário é que o estádio fique caracterizado com um apelido e ninguém se lembre do nome da empresa que investirá no clube. O caso é semelhante ao que aconteceu com o Atlético-PR, que não conseguiu transformar o gosto popular ao mudar a Arena da Baixada para Kyocera Arena.
Desde que firmou o acordo com a Odebrecht para a levantamento do estádio, o Corinthians vem procurando empresas e sendo consultado por outras por conta do nome da arena. A intenção do clube é arrecadar R$ 35 milhões anuais desta forma. A quantia será a garantia que o clube dará à construtora de que o empréstimo de R$ 335 milhões junto ao BNDES será pago.
- Muita gente está nos procurando, mas não tem nada fechado. A aceitação vem sendo muito boa – acrescentou.
Sanches não considera que o montante pedido pelo clube seja muito alto. O Palmeiras, que está envolto na construção da Arena Palestra Itália, até agora não conseguiu vender o nome por R$ 12 milhões anuais. Os exemplos estão também na Europa. O naming right do estádio do Arsenal-ING foi comercializado por R$ 26 milhões com a empresa aérea Emirates.
- Não temos um parâmetro. Não dá para saber. Tudo no Corinthians é um pouco diferente – completou o presidente.
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