O contrato do Corinthians com o Grupo Hypermarcas, que estampa a marca Neo Química no espaço nobre e Bozzano nos ombros da camisa, encerra em abril. O clube pretende ampliar a parceria, que rende o maior acordo publicitário do futebol brasileiro, com cerca de R$ 50 milhões/ano.
Mas a intenção não é aguardar até o quarto mês do próximo ano, e sim, resolver até o fim de janeiro. A ideia é que, em caso de não continuidade da parceria, o clube possa oferecer aos novos interessados um acordo para a temporada inteira, o que facilitaria a negociação. O temor é quanto ao tempo do mercado publicitário. Normalmente, empresas e agências definem alvos de suas verbas nos dois primeiros meses do ano.
Em tempo: o espaço da barra inferior da camisa continuará sendo da Fisk. A escola de línguas, que é parceira desde maio, renovou recentemente seu vínculo com o Timão até dezembro de 2012. O valor: R$ 10 milhões.
O Corinthians ultrapassou a marca de cem lojas oficiais espalhas pelo estado de São Paulo e outras cidades brasileiras, como Campo Grande (MS), Brasília (DF) e Cuiabá (MT) . De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a rede “Poderoso Timão” foi uma das franquias que mais cresceram nos últimos dois anos.
Nos últimos meses, o número de unidades não avançou com a mesma intensidade de outrora. Para o departamento de marketing do clube, a situação já era esperada. De acordo com seus responsáveis, aliás, a situação não é analisada como um problema.
A intenção, de acordo com o clube, é mesmo não trazer concorrência para as lojas que já existem. Não é possível, por exemplo, ter duas lojas oficiais num mesmo shopping. Novas unidades? Apenas se o centro comercial não tiver um representante credenciado e/ou se não houver tão próxima no bairro.
De acordo com o clube, a média de gasto dos torcedores em cada visita gira entre R$ 60 a R$ 150. Cada franqueado destina até 10% do seu faturamento ao pagamento de royalties, que são repassados ao clube.
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